Suspense, de acordo com o Merriam-Webster on-line, é
“o sentimento ou estado de nervosismo ou excitação causada por querer saber o que vai acontecer.”
Suspense é uma parte de toda boa literatura e mídia criativa, porque é o que motiva o leitor a continuar. É a vozinha na mente do seu leitor que faz a pergunta: “E depois?”
É a força invisível que não permite ao espectador se atrever a desviar o olhar. É o que mantém o leitor acordado mais vinte minutos depois da hora de dormir, prometendo a si mesmo que vai ler só mais um capítulo, e então ele vai largar o livro, mas uma vez que largue, o cérebro continua em redemoinhos por mais vinte minutos antes de poder acalmá-lo o suficiente para cair no sono.
Como criar suspense
Mas como você cria suspense? Existem algumas maneiras de orientar a sua escrita na direção certa.
1 – Faça sua pergunta dramática cedo
É importante introduzir a questão dramática no início da narrativa; caso contrário, o seu público não se importará o suficiente sobre os personagens para chegar ao ponto do seu trabalho onde a pergunta é feita.
2 – Tome liberdades na sua pergunta dramática
Não há nenhuma regra que diz que a pergunta dramática tem que permanecer a mesma em toda a sua obra. Você pode respondê-la e levar o leitor a outra ainda maior.
3 – Seja imprevisível
É bom ter uma boa reviravolta, mas o fundamental é que ela tem que ser boa.
Fique longe de tropos velhos e enferrujados no reino do “foi o mordomo”, a menos que o mordomo tenha feito isso e você chegou lá de forma mais criativa.
Como arruinar o Suspense
Uma palavra de cautela: nunca sacrifique o desenvolvimento da trama por uma reviravolta final. Deixe pistas e notas que prenuncie o desfecho em sua escrita, sem entregar a grande revelação.
Caso contrário, você está arriscando ter um final que é rotulado como um deus ex machina, e seus leitores vão ressentir-se por isso.